No passado dia 22 de Fevereiro decorreu na nossa biblioteca escolar um sarau intitulado “Fala Comigo”. Coordenado pela Prof. Natália, teve como objectivo conseguir que os pais e filhos falassem sobre os vários temas relacionados com a adolescência. Este debate teve uma grande participação por parte dos pais presentes. Os principais temas debatidos foram o consumo de drogas, as características dos adolescentes e os adolescentes e as novas tecnologias. É de revelar que alguns dos pais não reagem muito bem a algumas das alterações da imagem que os filhos fazem nestas idades. Mas após algum debate e alguma reflexão chegou-se à conclusão que apesar de alguns jovens terem um aspecto físico diferente não deixam de ser a mesma pessoa. Quando se falou dos adolescentes e as novas tecnologias, os pais demonstravam alguma preocupação acerca da compulsividade que alguns jovens demonstram em relação aos jogos online. Relativamente às drogas, viu-se que a maioria dos pais presentes falava abertamente sobre este tema e demonstraram a sua preocupação face ao aumento do consumo do haxixe na população adolescente. O debate estendeu-se para lá da hora prevista e ficaram assuntos por debater. Um deles foi a sexualidade na adolescência. Esperemos que até ao final deste ano lectivo haja a oportunidade de nos encontrarmos novamente com os nossos pais aqui na escola para acabarmos esta nossa conversa.
Um conselho dado pela Prof. Natália, que também é mãe de dois rapazes que já foram adolescentes, foi para os pais tentarem sempre arranjar tempo para falar com os seus filhos.
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terça-feira, 9 de março de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
A Visita do Diogo
Hoje de manhã tivemos cá na escola o Diogo Lopes, actor da série Morangos com Açucar, para partilhar connosco um pouco da sua experiência de vida. Claro que também houve muitos autógrafos e fotografias! Ficam aqui dois desses momentos e a promessa de um artigo, aqui no blogue, acerca desta visita tão especial.
Obrigado Diogo!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Viagem a Berlim
Para ver mais fotos clique AQUI
Estive em Berlim há pouco tempo e pude testemunhar como a cidade, ao longo destes 20anos após a queda do muro, nunca mais deixou de andar em obras de restauração. O lado leste da cidade é o que apresenta maior frenesim de reconstrução mas é, no entanto, o que apresenta maior imponência quer a nível monumental quer a nível de edifícios que serviam as altas instâncias governamentais. Fica-se esmagado. Com partes do muro ainda pé, cheio de grafitis, vê-se no chão o ziguezaguear, que foi conservado, do sulco do muro que atravessa a zona de Postdamer Platz. Do lado ocidental, junto ao Check Point Charlie (nome dado pelos aliados ocidentais para atravessar a fronteira entre Berlim Ocidental e Berlim de Leste e que se tornou um símbolo da guerra fria) existe o Allied Museum com centenas de fotos e testemunhos sobre fugas, tentativas de fugas goradas, pagas, muitas delas com a morte, carros que mostram as transformações feitas para esconder pessoas e ainda apelos aflitivos de pais que tentam saber de filhos que ainda crianças lhes foram retirados como forma de os reter no leste. Há também muitos testemunhos de histórias com finais felizes e algumas delas com bastante humor. Devido às escavações que estão a fazer logo do outro lado, o leste, estão a ser descobertos horrores que foram perpetrados não só contra judeus como também contra alemães que se opunham ao poder vigente. À medida que avançam as obras e vão aparecendo vestígios de um período negro da Alemanha, vão sendo colocados grandes painéis escritos em alemão, inglês e francês a explicar minuciosamente as descobertas macabras. Este é o exemplo de um país que tenta exorcizar os seus demónios e fá-lo aos olhos de toda a gente. Do lado ocidental, erguem-se uma série de construções de arquitectura moderna a desafiar quase a lei da gravidade e, entre eles, destaca-se a Praça Sony. Imponente. Para além dos numerosos monumentos a visitar, das constantes exposições artísticas, respira-se arte por todo o lado, até a de rua é um caleidoscópio para o corpo e espírito. Para outros gostos, há ruas e ruas pejadas de lojas para todos os bolsos e quem não gostar de calcorrear (o que discordo!) pode sempre visitar o KaDeWe, um dos maiores centros comerciais da Europa, com mais de 100 anos de existência.
Fiquei hospedada em Mitte. Mitte guarda surpresas em quase todos os quarteirões em forma de pátios. O crescimento selvagem da população de Berlim por volta do século XIX fez com que se edificassem pátios no interior dos quarteirões, criando autênticas "micro-cidades" dentro dos mesmos. Deste fenómeno, surgiram muitos pátios pequenos onde havia (e ainda há) lojas, bares, restaurantes e até teatros e cinemas. Há quem diga que as ruas de Mitte são apenas metade (ou menos) do espírito deste bairro.
Adorei esta viagem!
- Professora Fernanda Felgueiras
Fiquei hospedada em Mitte. Mitte guarda surpresas em quase todos os quarteirões em forma de pátios. O crescimento selvagem da população de Berlim por volta do século XIX fez com que se edificassem pátios no interior dos quarteirões, criando autênticas "micro-cidades" dentro dos mesmos. Deste fenómeno, surgiram muitos pátios pequenos onde havia (e ainda há) lojas, bares, restaurantes e até teatros e cinemas. Há quem diga que as ruas de Mitte são apenas metade (ou menos) do espírito deste bairro.
Adorei esta viagem!
- Professora Fernanda Felgueiras
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Os Malefícios do Tabaco

O tabaco, como todos sabem, provoca dependência e doenças possivelmente fatais (cancro dos pulmões, da garganta, da língua, problemas de pulmões e infertilidade) daí que isto por si só parece ser razão suficiente para fazer os fumadores DEIXAREM DE FUMAR. Afinal não! Todos os fumadores de hoje têm informação acerca dos malefícios do tabaco, das consequências do seu uso e do seu abuso em particular e mesmo assim não parece haver vontade ou compreensão de factos por parte deles (os fumadores) para deixaram o vício.
O tabaco como toxicodependência é a que tem mais consumidores a nível mundial. PROVOCA INÚMERAS MORTES TODOS OS ANOS. Não vamos dar mais daquelas informações que aparecem em todos os panfletos ou em todos os maços pois disso já estamos todos “fartos” Vamos antes tentar sensibilizar-vos com experiencias verídicas. Há cinco anos atrás passei por uma experiencia da qual me lembro como se fosse hoje. O meu pai fumava muito, muito mesmo( três maços e meio a quatro por dia) e juntamente com o stress do trabalho teve uma crise que o levou de emergência para o hospital. Ficou lá um mês entre a vida e a morte! Fui visitá-lo apenas uma vez. Não podia entrar naquele piso porque a minha idade não o permitia. Passei muito tempo preocupado e angustiado porque não sabia como estava o meu pai. Agora olho para trás e vejo aqueles momentos arrepiantes e isso dá-me a RAZÃO PARA NAO FUMAR. Acho que ele também a vê agora. Após isso nunca mais tocou num cigarro. Para alem de tudo isto lembramos àqueles a quem a aparência importa mais do que a saúde que o consumo de tabaco causa um mau aspecto alargado a várias partes do corpo. Assim temos dedos amarelados, dentes descalcificados e escurecidos e mau hálito. Provoca ainda mau temperamento quando se tenta deixar de fumar. E ainda para aqueles que ainda não perceberam que devem deixar de fumar por inúmeras e variadas razões ficam a saber que andam a poluir o ambiente e a poluir as pessoas que lhes são mais próximas!
Deformações da Coluna - O Meu Testemunho
As deformações da coluna podem ser de nascença ou podem surgir com o crescimento. Na maioria das vezes surgem na adolescência devido a mudanças repentinas no nosso corpo pois os ossos crescem em pouco tempo e, por vezes, o corpo não acompanha. Os sintomas são variados mas o mais visível é a curvatura que se forma na coluna que ao longo do tempo se vai acentuando e causando dores fortes. Foi assim que eu me apercebi do problema que se estava a formar em mim e que no momento já estava numa fase bastante avançada. Começou com uma pequena curvatura na coluna que se foi agravando com as minhas posições incorrectas e com o peso da mochila às costas. Na altura, com 11 anos, o médico aconselhou-me a ir para a fisioterapia e, mais tarde, a usar um colete (no princípio um obstáculo mas que, comparando com este de agora, era muito simples) para ver se melhorava a curvatura. Foram uns tempos complicados. Era tudo muito novo para mim e o ambiente que se vive numa fisioterapia não é propriamente bom. As dores que eu tinha deixavam-se exausta. Ao fim de dois anos de fazer estes tratamentos não havia grandes melhorias e fui a um novo médico. Lembro-me daquele dia (3/12/08) como se fosse hoje, foi marcante. Entrei no consultório e quando o médico viu os meus raios x disse-me que a minha curvatura estava numa fase muito avançada, com um ângulo de 53 graus, e que, para evitar uma cirurgia, teria de usar um colete de correcção da coluna, totalmente diferente do que o que eu tinha na altura e praticar natação. Também disse que não me dava a certeza que eu ficava bem. Ao ouvir isto fiquei surpreendida, não estava à espera disso, e fiquei com receio do que iria ser esta nova fase da minha vida. Nesse mesmo dia fui fazer os moldes para o colete e quando me mostraram uma fotografia de um colete igual ao que iria ser meu fiquei assustada. Esse colete implicava mudanças na minha vida. Fiquei muito em baixo e os dias seguintes também não ajudaram. Foram os dias em que se fizeram as adaptações nas mesas da escola e nas de casa. Mesmo em baixo, nunca deixei que o medo e o receio vencessem a minha força. Nunca ninguém me viu chorar (a dor que eu sentia era forte mas não a deixava transparecer pois não queria ser a “coitadinha”) e nunca me recusei a usar o colete pois sabia que era para o meu bem. No dia 18/12/08 foi o meu primeiro dia com o colete e desde aí nunca mais o deixei, 22horas por dia. Nos primeiros tempos foi difícil enfrentar o olhar e as perguntas das pessoas e mais ainda quando regressei, das férias de Natal, à escola. Tenho de sublinhar que não me faltou nada. Tive sempre a ajuda e o enorme apoio dos meus professores (e não só), dos colegas de turma, do director da escola e dos funcionários. Eram só mimos e apoio e a verdade é que: uma mesa especial não é para qualquer um! No início, como o corpo se estava a habituar, as dores eram fortes mas, à medida que o tempo ia passando, iam-se tornando menos intensas. Ia de mês a mês ajustar o colete e de três em três meses a uma consulta. Em Março deste ano voltei ao médico e já tinha uma melhoria significativa o que fez com que, nos meses de Verão, as horas de uso do colete por dia diminuíssem para 12 horas. Em Setembro, fiz novo raio x que trouxe óptimas notícias. A minha curvatura tinha melhorado 50%, nível acima do que era esperado pelo médico e, para continuar a melhorar, voltei a usar o colete 22 horas por dia até, pelo menos, Março do próximo ano, data em que voltarei novamente ao médico. Continuo a ir de mês a mês ajustar o colete que sobe sempre no pescoço e que é o que faz com que as mesas tenham de ser adaptadas. Hoje em dia, já estou tão habituada que os olhares das pessoas já me passam despercebidos até porque, com a rotina, esqueço-me que estou com colete. Agora quando o tiro, como corpo já está tão habituado, tenho dores. É uma diferença enorme olhar para as fotografias da minha coluna antes e agora. Tudo ajudou para que a minha coluna melhorasse: a minha força, o apoio, a natação e, principalmente, o colete. Agora, com um pouco mais de esforço, vou chegar à meta e daqui a algum tempo (meses ou anos) ficarei totalmente com a coluna direita. O pior já passou, agora que estou habituada já não custa tanto. É claro que é sempre complicado andar com o colete até porque tenho dificuldades em andar de carro e em fazer tarefas do dia-a-dia, mas prefiro isto do que uma cirurgia.
Um dia de cada vez e tudo se consegue. A pior parte da corrida já está feita agora só falta um bocadinho para chegar à meta.
Paula Martins
Um dia de cada vez e tudo se consegue. A pior parte da corrida já está feita agora só falta um bocadinho para chegar à meta.
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